quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Que progresso é esse afinal?



Ao ler em "Admirável mundo novo" o trecho sobre o Processo Bokanovsky, método de reprodução/multiplicação de embriões, lembrei de um vídeo do Pearl Jam chamado "Do the evolution": http://www.youtube.com/watch?v=84-PMKUp-fc

O Processo Bokanovsky é identificado como progresso e como um dos principais instrumentos da estabilidade social por ser capaz de produzir "homens e mulheres padronizados, em grupos uniformes" ("Admirável Mundo Novo", versão digitalizada e disponibilizada neste blog, p.10).

Que progresso é esse afinal?

O final do vídeo lembra muito o livro de Aldous Huxley, no qual aparece uma série de humanos dominados pela máquina e outros sendo produzidos em série (padronizados)...

Vale a pena conferir.

"It's evolution, baby..."

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

REUNIÃO FINAL

Personas mui gratas,

Nossa reunião final para discussão do livro "Admirável Mundo Novo" é hoje!

Local: Bloco A - Campus Básico - UFPA
Horário: 16h

Espero todos lá!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SARAU DO ANEM

No penúltimo sábado do mês de outubro, dia 23, ocorreu o I PRIMEIRO SARAU DO PROJETO ANEM, na casa de uma das participantes do projeto.
O local ambientado de modo que todos(as) pudessem interagir com os objetos e com a poesia concomitantemente, criou uma esfera de conforto para os presentes o que resultou em um encontro bastante prazeroso e aconchegante. Os participantes eram solicitados a se expressarem pela escrita de poesias e desenhos nos cartazes afixados nas paredes.
A música, nesse sentido, contribuiu para dar um toque especial ao momento. A seleção foi especialmente pensada no intuito de fazer uma retrospectiva de música brasileira, mixando os mais variados ritmos, desde forró, passando pelo soul e samba-rock, e terminando no iê-iê-iê da jovem guarda.
A primeira atividade do Sarau foi dada começa com o violão de renato, uma espécie de pedido para que todos(as) se juntassem e tentassem responder as perguntas, nada fáceis, diga-se de passagem, que foram distribuídas no ínicio do evento.
Em seguida, houve um momento de movimento em que se realizou o teatro de Augusto Boal. O convite era para que todos(as) interagissem uns com a figura dos outros(as) e, após alguns repetições, as expressões se tornaram soltas e pudemos, enfim, tocar palmas ao esforço coletivo!
A partir daí, seguiu-se a mistura de dinâmica de palhaços trovadores, comida leve e com toque doce, desenhos em cartazes, mais música e dança. E, enfim, ficaram as lembraças e a fotos. Até o próximo!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO



Para a leitura gratuita e virtual desta obra, clique aqui.

" Você já se imaginou vivendo em um mundo onde não existem doenças, envelhecimento ou o próprio medo da morte? Um mundo onde cada um tem sua própria função e gosta daquilo que faz? Foi isso que Aldous Huxley imaginou em 1932 quando escreveu o fantástico livro “Admirável Mundo Novo” (Brave New World, no original em inglês).
Huxley nasceu na Inglaterra em 1894, mas ficou pouco tempo lá, indo morar na Itália, onde, nos anos 20, começa sua carreira literária com a publicação de “Amarelo Cromo”. Na década seguinte, Huxley muda-se pra a França e assim surge o mais famoso romance do autor, o “Admirável Mundo Novo”. Huxley não era de ficar muito tempo em um só lugar, então em 1937 vai para a Califórnia, onde (apesar da sua “quase cegueira”) publica sua última obra “A Ilha”, vindo a falecer na cidade de Hollywood em 1963.
A história de “Admirável Mundo Novo” se passa num futuro distante (635 depois de Ford) onde há muito tempo o casamento e a união foram banidos e a fidelidade é vista como um delito muito grave. Onde a angústia e a depressão são esquecidas facilmente com a ajuda de uma droga lícita (distribuída pelo governo) e sem efeitos colaterais chamada “soma”. Neste mundo não existem mães e pais, mas apenas provetas e centros de condicionamento, nos quais, as pessoas passam sua infância sendo “adestradas” (através de um tipo de hipnose durante o sono) para seguirem normas impostas pela sociedade.
Neste “mundo novo”, a sociedade é formada por castas. Cada casta tem a sua própria função e status social, o que gera uma certa discriminação com quem pertence a uma casta diferente. Dentro deste enredo, aparece Bernard Marx, que por ser fisicamente diferente dos membros de sua casta, sente-se solitário nesta sociedade onde todos deveriam ser de todos. Tentando esclarecer suas dúvidas, Bernard parte em viajem a uma reserva histórica (semelhante às reservas indígenas atuais, onde as pessoas ainda cultivam os costumes “selvagens” do passado), lá encontra um rapaz chamado John, que tem como mãe uma senhora chamada Linda que, assim como Bernard, também veio do “mundo novo” e, por um descuido, ficou grávida e perdida na reserva. Bernard vê em John uma oportunidade de ficar bem perante a sociedade e resolve levá-lo para a “civilização”. Porém, como bom “selvagem” que é, John acaba por não se habituar às regras e costumes da “civilização”, o que gera alguma confusão.
“Admirável mundo novo” é uma história que apesar de ter sido escrita há muito tempo atrás, ainda se mostra bem atual, pois se traçarmos um paralelo com a sociedade em que vivemos, veremos que existem vários fatores que se assemelham, como por exemplo, o fato que cada vez mais as pessoas se afastam do conceito de família e tentam fugir da realidade por meio de drogas lícitas ou não. E o que seria a programação da maioria dos canais de televisão aberta se não um meio de alienar a população e impor idéias e opiniões?
Huxley realmente escreveu um livro que vale a pena ser lido por jovens e adultos em geral, pois ele expõe questões que nos fazem pensar se no futuro teremos mesmo um mundo admirável ou seremos apenas “marionetes” nas mãos dos que comandam a sociedade."

Fonte: http://brurodrigu.spaces.live.com/blog/cns!2326E0BCE8402C39!199.entry

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sobre a igualdade, cultura, direitos humanos e liberdade


Créditos: Desenho de participante do I Sarau ANEM

A reunião do projeto ANEM sobre a fábula de George Orwell, a Revolução dos Bichos, começou com as frases "Todos os bichos são iguais" e "Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros". Como não ver nisso nossos dias? Como
não ver nisso nós mesmos, refletidos e esquadrinhados em palavras?

Não se faz difícil entender porque prosseguimos a falar da igualdade. Igualdade que nos falta, que nos desafia, que indaga a nossa diferença. Afinal, não há motivo mais justo para a criação da igualdade ideológica, senão a diferença, a individualidade fática e fatal, que córroi nossos valores democráticos e nosso senso de justiça. Possuir o poder superior implica na obrigação de tratar com igualdade e, até mesmo, respeito. É o que o mais fraco merece.

Mas, sigamos, continuemos a dizer o que é liberdade para nossa cultura. O que é a liberdade dentro do sistema capitalista onde os opressores são oprimidos pelo lucro ganancioso de si mesmos, sem causa aparente, um caos total. São esses nossos dias
e é isso que nos força a pedir do Direito: - Por favor, a igualdade.

A igualdade do Direito é feita pelos humanos, cheios de falhas e defeitos como também os direitos humanos, cheios de lacunas, impossibilidades, imprecisões, utopias. Humanos Direitos os Direitos Humanos. Assim, a igualdade é suplicante de nossos sonhos, por sua vez, cheios da vontade de liberdade que nos guia. Como não pensar que os Direitos Humanos só o são na liberdade de um sistema econômico, moral, social? Longe desse limite, parecem ser imposições. Posso conversar com você? Não.
Fecha-se a porta do diálogo do Outro seja pessoa, cidade, estado ou país. Fecha-se a porta de um direito humano livre e responsável.

O resto é conversa de bastidores.

sábado, 23 de outubro de 2010

DIA D

Pessoal,

o I SARAU DO PROJETO ANEM é hoje!

Devidamente convidados(as), aguardamos a todos(as)!

Até!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O que é um SARAU?



SARAU - SER EU
por Rogério M. Cattoni


A palavra SARAU origina-se de SER EU.
Origem esta intuitiva e misteriosa, de clareza.
De dimensões intensas e oportunidades inimagináveis.
Seres que fazem este tipo de manifestação o chamam de Sereu, agora... é preciso coragem para assim chamá-lo.
Podemos chamá-lo em silêncio, como quisermos, de Sereu.
Sarau não é só atividade de uns e outros, mas de todos aqueles que trabalham com o movimento de realidades paralelas e que pulam com alegria dentro destas realidades e sabem como fazer isso e ensinam para os que querem aprender de coração aberto.
O sentimento máximo são Todos e a ajuda é vinda de todas as partes e a proteção é uma só e importante neste sentido de divergências. Protegê-lo é o movimento de guerreiros da nova/velha visão universal de vida. Isso é algo que vem junto com aqueles que estão no movimento de despertar para a nova criação.

Fonte:YBYTUCATU